Somos fúteis, como lágrimas na chuva?

Segundo Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, somos fúteis, como lágrimas na chuva, diante do amor ao próximo.

“Aquele que não ama a si mesmo, não deveria ter motivos para ser amado por outros”.

Dentre as inúmeras teorias de Nietzsche de forte impacto, destaco a filosofia da “negação do próprio ser”.

Negar, para Nietzsche, é esquecer o seu próximo e cultuar o “eu”, como o egocentrismo defronte às adversidades diárias, que atropela a todos para conseguir o seu pódio, porém não ama ninguém, apenas por interesses próprios.

A explicação de Nietzsche

Portanto, para explicar a ideia de Nietzsche, por mais complexo e transportar você, e poder, visualizar e entender como a dualidade do amor e ódio, acompanhado do egoísmo, pode ser levado à última existência e talvez destruir a essência humana, o mais nobre presente, que Deus deu a você, “a vida”.

Por exemplo, como acontece no personagem de Darth Vader (antagonista da série Star Wars Episódios IV, V e IV).

Claro, Star Wars, é uma ficção, mas regada a uma sabedoria universal, que desafia você no tempo e espaço.

Mas, o que Darth Vader tem a ver com a Negação do Ser?

Nietzsche, sempre questionou em seus livros sobre a “Negação do ser” e pode ser comparado as ações do personagem de Vader.

Inicialmente, Vader era um cara do “bem” como Anakin Skywalker.

Porém, suas atitudes, talentos e poderes são assediados a conhecer o “lado antagônico da força”, transformando, aquele possível amor pelas pessoas, num desamor, promovido pelo sofrimento, que alimentava uma força contrária ao bem e motivada a destruir independentemente do seu oponente, no combate contra o “lado bom da força”.

Egocentrismo de Vader

O egocentrismo de Vader, extrapola a própria consciência e deixa-o longe de seus filhos.

Metáfora, como a humanidade, investe em buscar meios para esmagar e aniquilar o mundo, que se opõe aos seus princípios.

Entretanto, o egoísmo de Vader, está presente a todo momento na humanidade, como nas inúmeras personalidades destruidoras.

Maldade x Bondade

Além disso, surgem no percalço da vida, sendo cortada ou dilacerada por uma paixão não completa, ou frustrada, com tendências de inversão dos papéis e valores em escolher a “maldade” em vez da “bondade”.

Mas, tudo na vida, existe um momento de salvação, um arrependimento ou compaixão única, um sacrifício paralisante, onde as angústias são reveladas, armazenadas e guardadas há muito tempo.

Cuidado com seu lado sombrio.

Até Vader no filme (Star Wars Episódio VI, Retorno de Jedi, 1983, dirigido por Richard Marquand, escrito por George Lucas), que foi dominado pelo “lado sombrio”.

Percebe o filho morrendo pelos poderes do Imperador e se sacrifica para proteger o legado deixado para “Luke Skywalker”, interpretado por Mark Hamill.

Tal atitude de Vader, confirma o pensamento de Nietzsche, sobre “somos fúteis, como lágrimas na chuva” em mostrar o valor do egoísmo e negar o próprio ser do mal.

A busca pela essência da sua vida.

No filme (Blade Runner, o Caçador de Andróides, 1982 de Ridley Scott), tem uma cena impactante (capa deste artigo), quando o replicante Roy Batty, interpretado por Rutger Hauer (Feitiço de Áquila), mostra a importância pela busca da essência da vida).

Mesmo, ferido, Roy, está segurando uma pomba e nega o próprio ser, em mostrar “somos fúteis, como lágrimas na chuva” perante às atitudes animalescas, do qual estamos destruindo nosso mundo.

Então, Roy morre em frente a Deckard, personagem interpretado por Harrison Ford, salvando da morte, cujo último suspiro veio de seu maior opressor.